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1º de Maio: Trabalhadoras/es se reúnem no centro de Teresina para ato público unificado

Trabalhadores e trabalhadoras de diversos segmentos se reuniram pela manhã, na Praça Rio Branco, em um ato público unificado em alusão ao 1º de Maio, dia internacional dos trabalhadores/as.

“O primeiro de maio não é apenas um feriado, não é apenas um dia de festa nos clubes e sindicatos. O primeiro de maio é, sobretudo, um dia de luta para lembrar dos trabalhadores de Chicago que, em 1876, lutaram pela redução da jornada de trabalho. Até então, no mundo, nas fábricas, trabalhavam até 16 horas por dia”, afirma Pedro Laurentino, do SINTRAJUFE PI – Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Piauí.

O movimento se concentrou na Praça Rio Branco e, por volta das 10h da manhã, saiu em caminhada pelas ruas do centro de Teresina. O objetivo era chamar a atenção da população para a necessidade de organização coletiva e sindical para a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

HISTÓRIA: O dia 1º de maio, comemorado como o Dia Internacional dos Trabalhadores, foi adotado em 1889 durante o primeiro congresso da Segunda Internacional. A organização que reunia partidos socialistas e organizações de trabalhadores de diferentes partes do mundo, tinha como objetivo coordenar diferentes lutas pela extensão dos direitos civis e trabalhistas contra o despotismo do sistema capitalista.

Durante décadas, a luta por “8 horas de trabalho, 8 horas de descanso e 8 horas de recreação” vinha ganhando força em diferentes partes do mundo. Naqueles anos, as jornadas de trabalho nas fábricas chegavam a 14 horas, com condições subumanas, em que era comum até mesmo crianças e mulheres terem de trabalhar sem qualquer liberdade, exceto a escolha entre morrer de fome ou de doenças contraídas no local de trabalho.

O Dia Internacional dos Trabalhadores foi comemorado pela primeira vez o dia 1º de maio de 1890. A data escolhida foi homenagem aos Mártires de Chicago, os cinco líderes operários anarquistas executados nos Estados Unidos por participarem dos protestos pela jornada de trabalho de oito horas, iniciados três anos antes, no 1º de maio de 1886. (* com informações de Brasil de Fato)

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