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Há 2 anos aguardando nomeação, professores classificados em concurso da UESPI fazem protesto e cobram resposta do governo

Ato simbólico cobra nomeação de classificados no concurso da UESPI de 2018

Em ato simbólico, realizado hoje (21/07) pela manhã, um grupo formado por professores classificados no concurso da UESPI de 2018 e por representantes da ADCESP, foi até o Palácio de Kanak reivindicar a nomeação de 13 docentes, que há 2 anos aguardam decisão do Governo do Estado para tomarem pose. Vale ressaltar que o protesto contou com quantidade reduzida de pessoas, respeitando o distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde.

Hoje, a UESPI está sem aulas em virtude da Pandemia da Covid-19, mas existem pelo menos 418 disciplinas sem professores e quando as aulas normalizarem, a tendência é que esse cenário se agrave ainda mais.

Para o Professor Antonio Dias, Coordenador de Comunicação da ADCESP, só quem vivencia o dia a dia da universidade sabe a situação a quem ela se encontra, segundo ele, “no pronto socorro lutando para não morrer”.

“O fato é que esses profissionais precisam ser nomeados. Não são muitos, repito, são apenas 13. Para o Estado essas nomeações não terão tanto impacto financeiro, agora para a UESPI o impacto positivo será enorme, uma vez que cada professor pode pegar até 4 disciplinas”, afirma.

Quem espera por essa nomeação há mais de 2 anos é a Professora Janilde de Melo Nascimento. Ela participou da manifestação representando os demais educadores que, assim como ela, aguardam pelas suas nomeações. Quando nomeados, esses profissionais devem atuar nos Campi de Uruçuí, São Raimundo Nonato, Picos, Teresina e Corrente.

“Eu, assim como meus colega, estou aqui para reivindicar nosso direito. Fomos classificados e o Governador, em período de campanha, disse que seria possível nossa nomeação. Hoje somos somente a 13 professores, a maioria estão distantes de Teresina e hoje eu estou aqui representando eles”, afirma.

Professora Janilde de Melo Nascimento apresenta lista dos 13 docentes que aguardam por nomeração.

A Professora Eliana Mendonça, que conseguiu sua nomeação por decisão judicial, ressalta que o concurso de 2018 previa 197 vagas e que apenas 164 foram preenchidos, ou seja, bem abaixo do que já estava estabelecido. “Depois de muitas mudanças na justiças alguns conseguiram ser nomeados. Mas ainda faltam 13. Um número que não vai onerar a folha de pagamento porque já estava previsto no concurso”, afirma.

O professor Marcelo Regis, também conseguiu sua nomeação através da justiça. Ele chama atenção para a importância da universidade para o crescimento do estado. “O crescimento do estado, do ponto de vista econômico, político, social, depende da educação. Por isso é tão importante valorizar e respeitar os profissionais que fazem a educação do nosso Estado”, afirma.

Fonte: ADCESP – Sindicato dos Docentes da UESPI

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