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MOTORISTAS DA UBER ADEREM A MANIFESTAÇÃO DOS CAMINHONEIROS EM TERESINA; JÁ HOUVE PROTESTOS EM 6 CIDADES EM TODO O ESTADO

Sindicato dos Transportes de Cargas e Logística do Piauí

Na tarde de hoje, 24/05, dezenas de motoristas da UBER, aplicativo de transporte privado, aderiram ao movimento dos caminhoneiros em protestos contra os altos preços dos combustíveis. Os motoristas de concentraram na Avenida Raul Lopes e estão em deslocamento para a BR 316, próximo ao balão da Tabuleta, onde devem se somar aos caminhoneiros.

Desde o início da semana manifestações se espalharam pelo país contra a nova política de preços da Petrobras, que provocou aumentos sucessivos nos preços da gasolina e diesel. Aqui no Piauí já foram registrados protestos em pelo menos seis cidades, como Teresina, Picos, Demerval Lobão, Marcolândia, Bom Jesus e Uruçuí, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal – PRF.

Foto Divulgação/PRF

O transporte de cargas é um setor essencial, responsável pelo abastecimento de alimentos, insumos, matérias primas e do próprio combustível. A tentativa de abrir cada vez mais a Petrobras para o mercado interacional, através dessa nova política de preços, jogou nas costas desses trabalhadores o peso de uma crise que não foi criada por eles.

A reação é necessária e só ela é capaz de fazer o governo recuar. Já foram sinalizadas possibilidades de negociação, mas nada de concreto até o momento. Agora pouco, no perfil oficial da Associação Brasileira de Caminhoneiros – Abcam, o presidente da entidade, José da Fonseca Lopes, pediu a todos os caminhoneiros a permanência dos protestos! O Governo não acatou o pedido de retirada do Pis/Cofins e Cide até está sexta-feira e pediram o prazo de 3 meses, prazo que para a categoria é inaceitável!

Enquanto o Governo Temer (MDB) segue privilegiando os grandes empresários, os trabalhadores enfrentam, além da alta do preços, a possibilidade de desabastecimento de diversos setores.

Na NOVA CEASA, em Teresina, alguns legumes e verduras previstos para chegar não conseguiram ser entregues; o Aeroporto Petrônio Portela está com pouco estoque de combustível, o que pode inviabilizar a decolagem de aeronaves a partir desta sexta-feira; já falta gás de cozinha em muitas distribuidores, sem falar, na entrega de alimentos em geral, que também podem ser afetados.
Entenda o motivo dos protestos e dos aumentos sucessivos no preços dos combustíveis aqui.

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