A greve dos caminheiros é uma expressão da luta dos trabalhadores contra essa nova política de preços da Petrobras. É PRECISO DIZER NÃO A PRIVATIZAÇÃO!
No mês passado a Petrobrás anunciou que pretende vender 60% de 4 refinarias e 12 terminais, nas regiões nordeste e sul do país. Estão na mirada privatização as refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar-Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco), Landulpho Alves (RLAM-Bahia) e Alberto Pasqualini (Refap-Rio Grande do Sul).
A serviço desta política que visa a privatização da Petrobras, a direção da empresa e o governo federal criaram uma política de reajustes diários de acordo com a variação do mercado internacional e do dólar. Uma forma de atrair investidores internacionais, para privatizar e desnacionalizar o refino.
É preciso dizer a serviço de quem está essa nova política: a serviço do mercado internacional e das grandes empresas do setor. Uma política casada, que fez o preço do combustível disparar nos últimos meses e prejudicar a vida de milhares de brasileiros.
Mas o que também disparou foi a reação dos trabalhadores do setor de transporte. A Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros), entidade que organiza os caminhoneiros autônomos, estima que cerca de 300 mil trabalhadores aderiram à paralisação em todo o país, que atinge pelo menos 20 estados e o Distrito Federal.
Aqui no Piauí as paralisações aconteceram no Sul do estado e também na capital. Longos congestionamentos e mercadorias paradas nas estradas. As consequências econômicas são inevitáveis: fábricas começam a parar por falta de peças e se abre possibilidade de desabastecimento.
O que a privatização muda na nossa vida?
A venda dessas refinarias significa transferir a empresa para a iniciativa privada. Ou seja, é mudar completamente a lógica de funcionamento, que passará a buscar prioritariamente o lucro.
O resultado disso será mais aumento dos preços e uma nova política que prejudicará ainda mais a população. Isso, porque o governo brasileiro não vai mais ter como controlar o preço dos combustíveis.
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