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“Piauí não tem interesse em preservar a Mata Atlântica”, afirma REAPI após estado aparecer no topo do ranking de desmatamento

A Mata Atlântica é a casa da maioria dos brasileiros. Nela vivem mais de 145 milhões de pessoas em 3.429 municípios. Mas não é só! As florestas são a morada de centenas de outras espécies, além de garantir água e ar limpos.
São também importantes para a saúde do solo, para o lazer e para a economia.

Ontem, a SOS Mata Atlântica divulgou novos dados sobre o Mapa do Desmatamento, referente ao período entre 2018 e 2019. Os números mostram que 71% do desmatamento na Mata Atlântica ocorreu em menos de 3% (100) dos municípios do bioma (3.429). No total, cerca de 400 cidades desmataram a floresta nativa neste período, pouco mais que 10% dos municípios do bioma.

Duas cidades piauienses aparecem na lista dos dez mais destruidores da mata, Manoel Emídio (primeiro lugar) e Canto do Buriti (terceiro lugar). A REAPI – Rede Ambiental do Piauí, lançou uma nota onde denuncia esse cenário e critica a atuação dos gestores públicos estaduais. Veja, a seguir, a nota na íntegra:

Saiu mais um Atlas dos municípios campeões de desmatamento da Mata Atlântica entre 2018 e 2019, publicado pela SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE.

O campeão em destruição do bioma no Brasil foi Manoel Emídio (PI), com 879 hectares suprimidos, seguido de Gameleiras (MG) e Canto do Buriti (PI), com 434 e 404 hectares de floresta nativa derrubada, respectivamente.

O governo do Piauí não tem interesse em preservar a Mata Atlântica, pelo contrário, concede licenças e não fiscaliza quem promove os desmatamentos, apesar do Bioma ser protegido pela Lei da Mata Atlântica.

A Rede Ambiental do Piauí-REAPI, lança campanha para proteger a Mata Atlântica nos 47 municípios onde existem manchas vegetativas. Se você souber de algum desmatamento na sua cidade, denuncie em nossas redes sociais!

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